sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

She's Like The Wind




"Ela é como o vento através dos meus sonhos
Ela passeia a noite perto de mim
Ela me leva através do luar
Só para me queimar com o sol
Ela pegou meu coração,
Mas ela não sabe o que fez

Sinto sua respiração em meu rosto
Seu corpo perto de mim
Não consigo olhar em seus olhos
Ela está fora do meu alcance
Só um bobo para acreditar
Que eu tenho algo que ela precisa

Ela é como o vento
Eu olho no espelho e tudo que vejo
É um jovem homem velho, com apenas um sonho
Eu estou apenas me enganando
Que ela vai parar a dor?
Vivendo sem ela,
Eu iria ficar louco.
"

She's Like The Wind (Ela é como o vento) - Patrick Swayze

Essa música é de uma delicadeza pura!
Puro sentimento! Linda!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Eu ando pelo mundo



"Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela? Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle..."

(Adriana Calcanhoto)

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A chuva é além




A chuva sempre traz um pouco de esperança em suas gotículas de céu.
No meu ponto de vista, ela sempre foi algo além do que um fenômeno meteorológico.
Porque pra ela acontecer, acontecem milhões de coisas antes.
O céu vai ficando escuro, o vento vai soprando mais forte, as árvores se remexem, quebram-se os galhos, caem-se as folhas, a ruas vão ficando vazias, há trovões, relâmpagos, já não se enxerga os montes. Tudo na mais perfeita e pertubardora calmaria.
Uns a temem por não saber se continuarão existindo depois dela.
Rezam para que apenas seja " chuva de verão", mesmo estando em gritante inverno.
Outros simplesmente não se importam, pois a moradia não traz inseguranças.
Existem alguns que a contemplam, e assim como eu, imaginam que ela também não seja aquilo que realmente parecem ser e se põem a admirar.
Sua ameaça é nostálgica e a sensação é de liberdade.
Pode-se prevê-la ou simplesmente molhar-se, não importa, mas mesmo que o mundo acabe lá fora, os dedos e impressões nas janelas assistem a chuva ainda.
A gotas fazem a festa no meio da rua ao som do próprio batuque
quando encontram o chão. Festejam e não se importam se talvez se molharem, encontram a paz aonde vivem e não reclamam.
As nuvens se espalham e elas se vão, rumo a uma próxima festa, a uma próxima canção.
Eis que surge um tímido arco-íris, colorindo tudo o que encontra e as lajes de concreto, onde pousam um casal de pardais que se põem a cantar.
Colori as casas de infância, as lembranças e vai sumindo quando dá lugar a lua cheia que chega por entre uma fresta de nuvens.
É lindo, é perturbador, é nostálgico e é muito mais que um fenômeno meteorológico.
É vida que brota e outra que termina, é chuva que irriga ou destrói.
Mas traz a beleza acima de tudo, junto com os ventos, relâmpagos, arco-íris, cheiro de terra molhada, alma lavada, ondas no mar.
E quando se olha pra dentro, já não há mais nada lá fora.
Só a chuva que vai indo pelos montes, e a vida que segue.


(Luana Lima)
Minha foto.